8 de julho de 2006
Bahia e Lula recebem 40 países africanos
Com a presença do presidente Lula e do ministro da Cultura Gilberto Gil, será aberta nesta terça, 12 de julho, às 10 horas, no Auditório Yemanjá, Centro de Convenções da Bahia, a II Conferência de Intelectuais da África e da Diáspora (CIAD), que trará ao Brasil três Nobel da Paz: Nelson Mandela, Desmond Tutu e Frederick de Klerk, além do secretário Geral da ONU, Kofi Annan, e o cantor Stevie Wonder, além de mais de mil participantes de 40 países africanos, para discutir o renascimento do continente africano.
A II Conferência dos Intelectuais da África e da Diáspora vai até o dia 15 e será aberta oficialmente no dia 12 pelo presidente Lula e chefes de Estado dos países participantes. Entre os presentes, personalidades importantes da geopolítica mundial como a ecologista queniana Wangari Maathai (Nobel da Paz), o professor-doutor egípcio Ahmed Zewail (Nobel de Química), o poeta caribenho Derek Walcott (Nobel de Literatura), o escritor egípcio Nagib Mafouz (Nobel de Literatura), a escritora e ativista americana Tony Morrison (Nobel de Literatura) e o escritor e dramaturgo nigeriano Wole Soyinka (Nobel de Literatura).
O encontro será encerrado com música, na Concha Acústica, ao som de nomes internacionais como Stevie Wonder, Yossou N’Dour, Angélique Kidjo e Iza Pereira. O show poderá contar com as participações especiais do ministro da Cultura e presidente do evento Gilberto Gil e do cantor Stevie Wonder. Atividades complementares acontecerão na Universidade Federal da Bahia e na Universidade Estadual da Bahia.
E por que o evento acontece no Brasil?
Porque na primeira edição do evento, no Senegal, Dacar, em 2004, o presidente senegalês Abdoulaye Wade propôs ao presidente Lula que a próxima conferência seria no Brasil. Lula aceitou sem pestanejar. Já a escolha da Bahia se deveu ao ministro Gilberto Gil, pois a Bahia é o lugar que tem a maior população negra fora da África. Serão cinco dias de cultura, música, teatro, exposições, debates. Graças ao presidente Lula.
Alckmin e o PSDB devem prender os cães raivosos, para evitar vexame internacional.
A II Conferência dos Intelectuais da África e da Diáspora vai até o dia 15 e será aberta oficialmente no dia 12 pelo presidente Lula e chefes de Estado dos países participantes. Entre os presentes, personalidades importantes da geopolítica mundial como a ecologista queniana Wangari Maathai (Nobel da Paz), o professor-doutor egípcio Ahmed Zewail (Nobel de Química), o poeta caribenho Derek Walcott (Nobel de Literatura), o escritor egípcio Nagib Mafouz (Nobel de Literatura), a escritora e ativista americana Tony Morrison (Nobel de Literatura) e o escritor e dramaturgo nigeriano Wole Soyinka (Nobel de Literatura).
O encontro será encerrado com música, na Concha Acústica, ao som de nomes internacionais como Stevie Wonder, Yossou N’Dour, Angélique Kidjo e Iza Pereira. O show poderá contar com as participações especiais do ministro da Cultura e presidente do evento Gilberto Gil e do cantor Stevie Wonder. Atividades complementares acontecerão na Universidade Federal da Bahia e na Universidade Estadual da Bahia.
E por que o evento acontece no Brasil?
Porque na primeira edição do evento, no Senegal, Dacar, em 2004, o presidente senegalês Abdoulaye Wade propôs ao presidente Lula que a próxima conferência seria no Brasil. Lula aceitou sem pestanejar. Já a escolha da Bahia se deveu ao ministro Gilberto Gil, pois a Bahia é o lugar que tem a maior população negra fora da África. Serão cinco dias de cultura, música, teatro, exposições, debates. Graças ao presidente Lula.
Alckmin e o PSDB devem prender os cães raivosos, para evitar vexame internacional.
Senti que Wagner vai ganhar a eleição na Bahia
Anotem. Jaques Wagner vai ganhar as eleições na Região Metropolitana de Salvador com mais de 500 mil votos de diferença. Isso será fatal para o PFL. Em 2002, com apoio de apenas sete prefeitos, ele saiu de 2% e chegou ao final com 38,2% dos votos da Bahia. Em 2002, ele teve 2 minutos de TV, agora tem 10 minutos, mais que seu adversário. À reunião plenária feita hoje (9 de julho) pela manhã no Fiesta Hotel de Salvador, estiveram presentes o prefeito de Salvador, João Henrique (PDT), a prefeita Tânia Portugal (PCdoB) de São Sebastião do Passé, Edson Almeida, de Simões Filho, Moema Gramacho, de Lauro de Freitas, Luis Caetano, de Camaçari, Antônio Pascoal, de São Francisco do Conde, a ex-prefeita Maria Maia de Candeias, com todos os seus vice-prefeitos. São as principais prefeituras da Região Metropolitana. Ao todo, 70 prefeitos apóiam Wagner, com uma novidade: a Banda B da política municipal do interior cansou-se do PFL e está aderindo ao projeto político de Wagner e seus aliados.
À mesa sentaram-se também os presidentes dos partidos políticos que apóiam Wagner: deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB), deputado federal Colbert Martins (PPS), Paulo Mascarenhas (PSB), Jair Gomes (PV), Péricles de Souza (PCdoB), Marcelino Gallo (PT) e o representante do PTB, Mário Mendes. A coligação Bahia Para Todos tornou realidade a aliança irrealizada dos sonhos do presidente Lula. Lá estavam o ex-governador João Durval (PDT), candidato ao Senado, e o deputado Horácio Matos do PL. Muitos deputados compareceram: Emiliano José (PT), candidato a deputado federal, Yulo Oiticica, Álvaro Gomes e Javier Alfaya, os deputados federais Daniel Almeida, Alice Portugal, Walter Pinheiro, Nelson Pelegrino e Luiz Alberto. Vânia Galvão, Maria Del Carmen, Aladilce Souza, Silvoney Sales, e dezenas de vereadores do interior estavam lá.
Todos os prefeitos manifestaram apoio entusiasmado à candidatura de Wagner ao governo da Bahia. O prefeito de Salvador, João Henrique, agradeceu a intermediação política de Wagner junto ao Governo Federal que proporcionou à capital da Bahia a rede de ambulâncias SAMU-192, a chegada de R$ 286 milhões para tocar a obra do metrô, as unidades da Farmácia Popular, os R$ 20 milhões para revitalização da estrada de ferro Calçada-Paripe, o projeto do píer em Plataforma para travessia para a Ribeira, o programa Segundo Tempo nas escolas de bairros populares, o restaurante popular, as agências dos bancos populares nas ilhas de Salvador, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI. Tão forte quanto o pronunciamento de João Henrique foi o discurso do candidato ao Senado, João Durval. Edmundo Pereira (PMDB), o candidato a vice de Wagner, ex-prefeito de Brumado por três vezes, revelou muita confiança na vitória.
Eu vi muita animação. Wagner fez um discurso forte, de críticas políticas, sem ataques pessoais. Informou que o governador Paulo Souto não pode reclamar de nada, já que nunca foi ao Planalto reivindicar alguma coisa para a Bahia, ao contrário de todos os prefeitos presentes que lutaram por suas demandas e ganharam Mostrou o avanço das forças de oposição que conseguiram se unir desta vez. Acenou com a prioridade do presidente Lula para a Bahia. Repisou os números do Bolsa-Família e do Luz Para Todos, e lembrou que a Bahia vai receber mais que os outros estados, do FUNDEB, o fundo para a educação em processo final de votação no Congresso Nacional, por causa do atraso educacional gerado por 16 anos de administração do PFL. Anotem. Com a diferença grande da região metropolitana, Wagner vai ser governador da Bahia.
PS – O deputado Zilton Rocha (PT) não pôde comparecer. Seu filho acabara de falecer. Antes dos discursos fez-se um minuto de silêncio.
PS – Fátima Mendonça, a mulher de Wagner distribuiu simpatia. Já tem quem faça campanha para ela. Vote 13 e eleja Fátima para primeira-dama da Bahia.
À mesa sentaram-se também os presidentes dos partidos políticos que apóiam Wagner: deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB), deputado federal Colbert Martins (PPS), Paulo Mascarenhas (PSB), Jair Gomes (PV), Péricles de Souza (PCdoB), Marcelino Gallo (PT) e o representante do PTB, Mário Mendes. A coligação Bahia Para Todos tornou realidade a aliança irrealizada dos sonhos do presidente Lula. Lá estavam o ex-governador João Durval (PDT), candidato ao Senado, e o deputado Horácio Matos do PL. Muitos deputados compareceram: Emiliano José (PT), candidato a deputado federal, Yulo Oiticica, Álvaro Gomes e Javier Alfaya, os deputados federais Daniel Almeida, Alice Portugal, Walter Pinheiro, Nelson Pelegrino e Luiz Alberto. Vânia Galvão, Maria Del Carmen, Aladilce Souza, Silvoney Sales, e dezenas de vereadores do interior estavam lá.
Todos os prefeitos manifestaram apoio entusiasmado à candidatura de Wagner ao governo da Bahia. O prefeito de Salvador, João Henrique, agradeceu a intermediação política de Wagner junto ao Governo Federal que proporcionou à capital da Bahia a rede de ambulâncias SAMU-192, a chegada de R$ 286 milhões para tocar a obra do metrô, as unidades da Farmácia Popular, os R$ 20 milhões para revitalização da estrada de ferro Calçada-Paripe, o projeto do píer em Plataforma para travessia para a Ribeira, o programa Segundo Tempo nas escolas de bairros populares, o restaurante popular, as agências dos bancos populares nas ilhas de Salvador, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI. Tão forte quanto o pronunciamento de João Henrique foi o discurso do candidato ao Senado, João Durval. Edmundo Pereira (PMDB), o candidato a vice de Wagner, ex-prefeito de Brumado por três vezes, revelou muita confiança na vitória.
Eu vi muita animação. Wagner fez um discurso forte, de críticas políticas, sem ataques pessoais. Informou que o governador Paulo Souto não pode reclamar de nada, já que nunca foi ao Planalto reivindicar alguma coisa para a Bahia, ao contrário de todos os prefeitos presentes que lutaram por suas demandas e ganharam Mostrou o avanço das forças de oposição que conseguiram se unir desta vez. Acenou com a prioridade do presidente Lula para a Bahia. Repisou os números do Bolsa-Família e do Luz Para Todos, e lembrou que a Bahia vai receber mais que os outros estados, do FUNDEB, o fundo para a educação em processo final de votação no Congresso Nacional, por causa do atraso educacional gerado por 16 anos de administração do PFL. Anotem. Com a diferença grande da região metropolitana, Wagner vai ser governador da Bahia.
PS – O deputado Zilton Rocha (PT) não pôde comparecer. Seu filho acabara de falecer. Antes dos discursos fez-se um minuto de silêncio.
PS – Fátima Mendonça, a mulher de Wagner distribuiu simpatia. Já tem quem faça campanha para ela. Vote 13 e eleja Fátima para primeira-dama da Bahia.
7 de julho de 2006
Resistência democrática baiana aumenta na Internet
Os baianos já contam com dois blogs especializados na cobertura independente da política na Bahia. O Bahia de Fato que, além do jornalismo político emite opiniões. E o Amigos da Bahia, que divulga amplamente a campanha eleitoral, muitas vezes publicando notícias não acolhidas pela grande mídia impressa. Os dois blogs somam esforços aos sites do PT, da Liderança do PT e dos parlamentares da oposição baiana. Mas não desejam substituir a mídia e sim complementar a informação muitas vezes não divulgada por falta de espaço.
São eles:
Bahia de Fato (www.bahiadefato.blogspot.com)
Amigos da Bahia (www.amigosdabahia.blogspot.com)
São eles:
Bahia de Fato (www.bahiadefato.blogspot.com)
Amigos da Bahia (www.amigosdabahia.blogspot.com)
Paulo Souto, ACM e César Borges ameaçam Parque de Abrolhos
Com o apoio do Governo da Bahia, os senadores Antônio Carlos Magalhães (PFL), César Borges (PFL) e Rodolpho Tourinho (PFL), aliados aos senadores capixabas João Motta (PSDB), Marcos Guerra (PSDB) e Magno Malta (PL) pretendem aprovar o decreto legislativo 328/2006, com o objetivo de cancelar a Zona de Amortecimento do Parque Marinho de Abrolhos para permitir a criação na área de um megaprojeto de criação de camarões. A carcinocultura, altamente poluente, pode comprometer o maior conjunto de recifes de coral do Atlântico Sul e ameaçar os manguezais do sul da Bahia.
O senador capixaba João Batista Motta é sócio da Cooperativa dos Criadores de Camarão do Extremo Sul da Bahia – Coopex. A empresa quer implantar no sul da Bahia, entre os municípios de Caravelas e Nova Viçosa, o maior projeto de carcinicultura (criação de camarão) do Brasil, numa área de 1.500 hectares e com investimento de R$ 60 milhões. O senador capixaba João Batista Motta, sócio da Coopex, argumenta até com o aquecimento global para justificar o empreendimento na área de proteção ambiental. Também afirma que o IBAMA da Bahia exorbitou de suas funções ao restringir a atividade na zona de amortecimento do Parque de Abrolhos e diz que a Portaria do órgão federal está “eivada de erros”.
O projeto tem apoio do governador da Bahia, Paulo Souto, e enfrenta oposição de organizações ambientalistas como a Conservação Internacional, o Instituto Baleia Jubarte (reunidas na Coalizão SOS Abrolhos), e do Ibama. Eles temem que a carcinicultura contamine, com seus esgotos, os mangues que servem de berçário a várias espécies de peixe que habitam o banco dos Abrolhos, o maior conjunto de recifes de coral do Atlântico Sul.
Em maio, o órgão ambiental federal publicou uma portaria estabelecendo a chamada Zona de Amortecimento do Parque Marinho de Abrolhos, numa faixa de litoral de mais de 200 km entre Bahia e Espírito Santo. Nessa região fica proibida a exploração de petróleo e gás natural, e qualquer atividade econômica com impacto ambiental passa a depender de anuência do Ibama e do conselho gestor do parque nacional -o que dificulta a instalação do projeto da Coopex.
Se aprovado pelo Senado, nem o presidente da República tem o poder de vetar o decreto legislativo. Mas a matéria é inconstitucional. O senador João Motta acha que é um “desrespeito” a criação de uma área de proteção ambiental que implica em desapropriação de propriedades privadas por uma simples portaria de um diretor regional do IBAMA. O senador não diz que o objetivo do decreto é viabilizar seu empreendimento comercial nos 50 hectares que adquiriu na região, e sim viabilizar a prospecção de gás natural do Espírito Santo, proibida pela portaria do IBAMA da Bahia. A denúncia foi publicada pela Folha On Line
É muito cinismo minha gente!
O senador capixaba João Batista Motta é sócio da Cooperativa dos Criadores de Camarão do Extremo Sul da Bahia – Coopex. A empresa quer implantar no sul da Bahia, entre os municípios de Caravelas e Nova Viçosa, o maior projeto de carcinicultura (criação de camarão) do Brasil, numa área de 1.500 hectares e com investimento de R$ 60 milhões. O senador capixaba João Batista Motta, sócio da Coopex, argumenta até com o aquecimento global para justificar o empreendimento na área de proteção ambiental. Também afirma que o IBAMA da Bahia exorbitou de suas funções ao restringir a atividade na zona de amortecimento do Parque de Abrolhos e diz que a Portaria do órgão federal está “eivada de erros”.
O projeto tem apoio do governador da Bahia, Paulo Souto, e enfrenta oposição de organizações ambientalistas como a Conservação Internacional, o Instituto Baleia Jubarte (reunidas na Coalizão SOS Abrolhos), e do Ibama. Eles temem que a carcinicultura contamine, com seus esgotos, os mangues que servem de berçário a várias espécies de peixe que habitam o banco dos Abrolhos, o maior conjunto de recifes de coral do Atlântico Sul.
Em maio, o órgão ambiental federal publicou uma portaria estabelecendo a chamada Zona de Amortecimento do Parque Marinho de Abrolhos, numa faixa de litoral de mais de 200 km entre Bahia e Espírito Santo. Nessa região fica proibida a exploração de petróleo e gás natural, e qualquer atividade econômica com impacto ambiental passa a depender de anuência do Ibama e do conselho gestor do parque nacional -o que dificulta a instalação do projeto da Coopex.
Se aprovado pelo Senado, nem o presidente da República tem o poder de vetar o decreto legislativo. Mas a matéria é inconstitucional. O senador João Motta acha que é um “desrespeito” a criação de uma área de proteção ambiental que implica em desapropriação de propriedades privadas por uma simples portaria de um diretor regional do IBAMA. O senador não diz que o objetivo do decreto é viabilizar seu empreendimento comercial nos 50 hectares que adquiriu na região, e sim viabilizar a prospecção de gás natural do Espírito Santo, proibida pela portaria do IBAMA da Bahia. A denúncia foi publicada pela Folha On Line
É muito cinismo minha gente!
6 de julho de 2006
O jabuti em cima da árvore
A manchete da Folha de hoje (06 de julho) é um prato-feito para os que acreditam no complô da mídia contra o presidente.
Não há nenhum fato fora do lugar no título “Patrimônio de Lula dobra na Presidência” ou no subtítulo “Bens pessoais declarados à Justiça Eleitoral somam R$ 839 mil; 56,6% estão em aplicações financeiras”.
Fora de lugar está a notícia.
Primeiro, porque o espaço mais nobre que existe em um jornal para divulgar informações – o alto da primeira página – merece obviamente informações de importância compatível com o destaque que se lhes quer dar.
O que não é o caso da evolução patrimonial de Lula. Tendo casa, comida e roupa lavada de graça, pode colocar no cofrinho tudo que recebe no fim do mês. E com os juros do Banco Central, o presidente-rentista não tem do que se queixar.
Segundo, e mais grave, porque – tenha sido esse ou não o efeito desejado por quem decidiu pôr o jabuti em cima da árvore –, no Brasil banhado em corrupção política, a reação instantânea do leitor ao deparar com a manchete sensacionalista tem tudo para ser: “Ahá! Aí tem!
Todos os jornais deram o patrimônio declarado à Justiça Eleitoral pelo presidente e seus adversários. Mas nem o Estado, nem o Globo acharam que a informação tinha sustança para entrar na primeira página – mesmo como simples chamada.
O Estado foi de inflação e o Globo de previsão de gastos eleitorais de Lula e Alckmin. Ganharam o dia meramente por terem poupado os seus leitores de um titulão que parece lançar a suspeita de que alguma maracutaia o presidente deve ter feito para multiplicar por dois os seus bens desde que foi trabalhar no Planalto.
Se o patrimônio de Lula dobrou, como ficará, depois dessa manchete, a variação do patrimônio de credibilidade da Folha?
A Folha conseguiu ultrapassar o Estadão no quesito partidarismo. O jornal compete com a Veja para assumir a linha de frente da candidatura tucana.
O Blog da Reeleição recomenda: o editorial da Folha é prejudicial à saúde. Procure não ler de estômago vazio.
Assinado: João
Fonte: Blog da Reeleição – http://blogdareeleicao.blogspot.com
Quinta-feira, Julho 06, 2006
Não há nenhum fato fora do lugar no título “Patrimônio de Lula dobra na Presidência” ou no subtítulo “Bens pessoais declarados à Justiça Eleitoral somam R$ 839 mil; 56,6% estão em aplicações financeiras”.
Fora de lugar está a notícia.
Primeiro, porque o espaço mais nobre que existe em um jornal para divulgar informações – o alto da primeira página – merece obviamente informações de importância compatível com o destaque que se lhes quer dar.
O que não é o caso da evolução patrimonial de Lula. Tendo casa, comida e roupa lavada de graça, pode colocar no cofrinho tudo que recebe no fim do mês. E com os juros do Banco Central, o presidente-rentista não tem do que se queixar.
Segundo, e mais grave, porque – tenha sido esse ou não o efeito desejado por quem decidiu pôr o jabuti em cima da árvore –, no Brasil banhado em corrupção política, a reação instantânea do leitor ao deparar com a manchete sensacionalista tem tudo para ser: “Ahá! Aí tem!
Todos os jornais deram o patrimônio declarado à Justiça Eleitoral pelo presidente e seus adversários. Mas nem o Estado, nem o Globo acharam que a informação tinha sustança para entrar na primeira página – mesmo como simples chamada.
O Estado foi de inflação e o Globo de previsão de gastos eleitorais de Lula e Alckmin. Ganharam o dia meramente por terem poupado os seus leitores de um titulão que parece lançar a suspeita de que alguma maracutaia o presidente deve ter feito para multiplicar por dois os seus bens desde que foi trabalhar no Planalto.
Se o patrimônio de Lula dobrou, como ficará, depois dessa manchete, a variação do patrimônio de credibilidade da Folha?
A Folha conseguiu ultrapassar o Estadão no quesito partidarismo. O jornal compete com a Veja para assumir a linha de frente da candidatura tucana.
O Blog da Reeleição recomenda: o editorial da Folha é prejudicial à saúde. Procure não ler de estômago vazio.
Assinado: João
Fonte: Blog da Reeleição – http://blogdareeleicao.blogspot.com
Quinta-feira, Julho 06, 2006
É preciso renovar o Congresso Nacional
Com o início da campanha eleitoral, o Congresso Nacional começou a andar quase parando. Os 300 picaretas que votam contra o Governo Lula anunciam que vão trabalhar apenas três dias, por mês, até as eleições de outubro. A Câmara dos Deputados encerra essa legislatura emasculada por escândalos como a Lista de Furnas, o caixa 2 que envolve 156 nomes do PSDB e PFL, como a Lista dos Sanguessugas, que envolve 80 nomes do PSDB, PFL e partidos satélites, roubando dinheiro público com a venda de ambulâncias superfaturadas. Perto deles, o caixa 2 de Delúbio Soares e Marcos Valério é fichinha.
Está na hora de renovar o Congresso Nacional. As coligações partidárias que apóiam Wagner para governar a Bahia apresentam 128 nomes para deputado estadual, 78 nomes para deputado federal e o inatacável ex-governador João Durval para o Senado. É uma chance de melhorar o perfil do Poder Legislativo. A Bahia merece seu voto. O povo agradece.
A pior lição vem do Senado, uma casa que abriga figuras tenebrosas como ACM e César Borges. Os senadores atrasaram por meses a aprovação do FUNDEB, para atrapalhar o Governo Lula. Na verdade, atrapalharam o povo brasileiro. É que o FUNDEB prevê investimentos de R$ 46 bilhões, no primeiro ano, para crianças que vão da creche ao terceiro ano do Ensino Médio. Cerca de 47 milhões de alunos serão beneficiados, 60% dos recursos serão gastos com os salários dos professores.
Os senadores também aprovaram um aumento de 16,77% para TODOS os aposentados e pensionistas, até para as aposentadorias milionárias de parlamentares, magistrados e altos funcionários da burocracia. Há aposentadorias que passam de R$ 20 mil.
O gasto extra para a falida Previdência Social, se o presidente Lula não vetar a demagogia irresponsável, será de US$ 8 bilhões. Trata-se de um golpe eleitoreiro das raposas felpudas contra Lula. O aumento proposto é de 5% para os aposentados, proporcional à inflação. Óbvio que um veto terá repercussão negativa na campanha da reeleição.
Os decadentes senadores deram o golpe e viajaram para casa. O senador ACM deve ter voltado para a Bahia, para continuar ofendendo a honra do presidente Lula. Vai ganhar sem trabalhar. Eles decidiram que vão comparecer em Brasília apenas 9 dias até as eleições, três dias em julho, três dias agosto e três dias em setembro. O resto do tempo, com nosso dinheiro, vão usar nas campanhas eleitorais.
Este Congresso Nacional está em dívida com a sociedade brasileira. Tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado. Não estão cumprindo com o dever de legislar.
Está na hora de renovar o Congresso Nacional, minha gente!
Está na hora de renovar o Congresso Nacional. As coligações partidárias que apóiam Wagner para governar a Bahia apresentam 128 nomes para deputado estadual, 78 nomes para deputado federal e o inatacável ex-governador João Durval para o Senado. É uma chance de melhorar o perfil do Poder Legislativo. A Bahia merece seu voto. O povo agradece.
A pior lição vem do Senado, uma casa que abriga figuras tenebrosas como ACM e César Borges. Os senadores atrasaram por meses a aprovação do FUNDEB, para atrapalhar o Governo Lula. Na verdade, atrapalharam o povo brasileiro. É que o FUNDEB prevê investimentos de R$ 46 bilhões, no primeiro ano, para crianças que vão da creche ao terceiro ano do Ensino Médio. Cerca de 47 milhões de alunos serão beneficiados, 60% dos recursos serão gastos com os salários dos professores.
Os senadores também aprovaram um aumento de 16,77% para TODOS os aposentados e pensionistas, até para as aposentadorias milionárias de parlamentares, magistrados e altos funcionários da burocracia. Há aposentadorias que passam de R$ 20 mil.
O gasto extra para a falida Previdência Social, se o presidente Lula não vetar a demagogia irresponsável, será de US$ 8 bilhões. Trata-se de um golpe eleitoreiro das raposas felpudas contra Lula. O aumento proposto é de 5% para os aposentados, proporcional à inflação. Óbvio que um veto terá repercussão negativa na campanha da reeleição.
Os decadentes senadores deram o golpe e viajaram para casa. O senador ACM deve ter voltado para a Bahia, para continuar ofendendo a honra do presidente Lula. Vai ganhar sem trabalhar. Eles decidiram que vão comparecer em Brasília apenas 9 dias até as eleições, três dias em julho, três dias agosto e três dias em setembro. O resto do tempo, com nosso dinheiro, vão usar nas campanhas eleitorais.
Este Congresso Nacional está em dívida com a sociedade brasileira. Tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado. Não estão cumprindo com o dever de legislar.
Está na hora de renovar o Congresso Nacional, minha gente!
O patrimônio de Lula
A manchete insinua, o texto desfaz o mal entendido. É assim que se faz jornalismo quando se buscar cutucar os desafetos. Noticiário da Agência Estado, divulgado pelos jornais em todo o país, avisa: Patrimônio de Lula dobra desde a última eleição.
De chapa, provoca-se a idéia de um possível enriquecimento ilícito, quem sabe a prova de favorecimento no escândalo do Valeriouduto. Quando se lê a matéria, explica-se que o patrimônio do presidente foi de R$ 422 mil para R$ 839 mil nesses quatro anos, resultado de investimentos feitos com o salário recebido pelo cargo de ocupa, R$ 8 mil, tudo bem detalhado na declaração de rendas entregue ao TSE. Ainda o texto esclarece que as despesas do presidente são custeadas pela União, o que possibilita a poupança integral dos seus vencimentos. Ah, tá! Mas, por que então o alarde da manchete?
De chapa, provoca-se a idéia de um possível enriquecimento ilícito, quem sabe a prova de favorecimento no escândalo do Valeriouduto. Quando se lê a matéria, explica-se que o patrimônio do presidente foi de R$ 422 mil para R$ 839 mil nesses quatro anos, resultado de investimentos feitos com o salário recebido pelo cargo de ocupa, R$ 8 mil, tudo bem detalhado na declaração de rendas entregue ao TSE. Ainda o texto esclarece que as despesas do presidente são custeadas pela União, o que possibilita a poupança integral dos seus vencimentos. Ah, tá! Mas, por que então o alarde da manchete?
5 de julho de 2006
As Mariposa, de Adoniran Barbosa, e a rebelião da língua escravizada
Estava lendo A Linguagem Escravizada: Língua, História, Poder e Luta de Classes, de Florence Carboni e Mário Maestri, pela Editora Expressão Popular. Os autores apresentam seus artigos em abordagens marxistas sobre cultura e linguagem, como os estudos de Gramsci e o de Mikail Baktin de Marxismo e Filosofia da Linguagem. A idéia é discutir o caráter classista do ato de compreender e impor a língua das elites, como único código lingüístico nacional, bem como expor o padrão culto das elites a uma crítica e a uma prática que permitam o desvelamento e a superação de sua essência de classe. Um livro militante.
Pensando nisso tudo é que me lembrei do texto de Adoniran Barbosa, de 1964. Também pensei em remeter o texto, como declaração de amor, para Kátia Maria, minha namorada, mas isso é outra história. Segue o poema:
As Mariposa
As mariposa quando chega o frio
Fica dando vorta em vorta da lâmpida pra si esquentá
Elas roda, roda, roda, dispois si senta
Em cima do prato da lâmpida pra discansá
Eu sou a lâmpida
E as muié é as mariposa
Que fica dando vorta em vorta de mim
Todas as noite, só pra mi beijá.
- Boa noite, lâmpida!
- Boa noite, mariposa!
- Pelmita-me oscular-lhe as alfácias?
- Pois não, mas rápido porque daqui a pouco eles mi apaga.
Em Demônio da Garoa – Trem das Onze, Chancecler, 1964.
Pensando nisso tudo é que me lembrei do texto de Adoniran Barbosa, de 1964. Também pensei em remeter o texto, como declaração de amor, para Kátia Maria, minha namorada, mas isso é outra história. Segue o poema:
As Mariposa
As mariposa quando chega o frio
Fica dando vorta em vorta da lâmpida pra si esquentá
Elas roda, roda, roda, dispois si senta
Em cima do prato da lâmpida pra discansá
Eu sou a lâmpida
E as muié é as mariposa
Que fica dando vorta em vorta de mim
Todas as noite, só pra mi beijá.
- Boa noite, lâmpida!
- Boa noite, mariposa!
- Pelmita-me oscular-lhe as alfácias?
- Pois não, mas rápido porque daqui a pouco eles mi apaga.
Em Demônio da Garoa – Trem das Onze, Chancecler, 1964.
Aposentadoria: Folha mente sobre posição do PT
Como na campanha presidencial de 1989, quando anunciou que Lula iria confiscar a poupança, a Folha de S. Paulo volta a praticar o jornalismo-molecagem. Na manchete de terça-feira, 4 de julho, a Folha afirma que PT e PSDB querem mudar aposentadoria. É exatamente o contrário. O presidente do PT, Ricardo Berzoini, foi obrigado a divulgar nota esclarecendo que o partido NÃO defende o aumento de idade para o Regime Geral da Previdência Social, por acreditar que o sistema pode e deve ser financiado, conforme prevê a Constituição em seu artigo 195, também pela Cofins, CSLL, e CPMF. Nesta campanha o jornalismo da Folha vai arrebentar reputações.
LEIA ABAIXO A ÍNTEGRA DA CARTA
Ao Painel do Leitor
A matéria da Folha de S.Paulo desta terça-feira (4/7), página A8, é um exemplo de mau jornalismo, que agride o relacionamento correto entre jornalista e entrevistado e manipula a opinião pública. A manchete diz "PT e PSDB querem adiar aposentadorias", sem nada no texto que justifique, por parte do PT, tal afirmação.
Procurado pela jornalista Malu Delgado, eu disse exatamente o contrário do que diz a manchete, o que fica óbvio na citação da minha frase "Existe um fetiche de que a reforma de regras para acesso à Previdência é imprescindível e que isso produziria um milagre macroeconômico". É claro, para quem lê, que o PT não concorda com esse "fetiche".
Disse, no entanto, à repórter, que os regimes de Previdência, como quaisquer sistemas públicos, podem ser reavaliados do ponto de vista de sua eficiência alocativa e social. Mas não falei em nenhum momento em mudar as regras de concessão.
Para que fique claro: o PT NÃO defende aumento do limite de idade para o RGPS, por acreditar que o sistema pode e deve ser financiado, conforme prevê a Constituição Federal, também pela Cofins, CSLL e CPMF (Art. 195 CF). O RGPS é um sistema previdenciário público, cuja gestão vem sendo aperfeiçoada no governo Lula, depois de anos de abandono.
O crescimento do emprego formal e a gestão que priorize o combate às fraudes, à sonegação e à corrupção são as garantias de que o Regime Geral possa manter a sustentabilidade de seu financiamento. Além dos segurados urbanos, o RGPS atende aos trabalhadores rurais, tendo mais de sete milhões de aposentados nessa condição, o que tem sido fundamental para evitar pobreza nessas famílias.
Ricardo Berzoini,
presidente nacional do PT
LEIA ABAIXO A ÍNTEGRA DA CARTA
Ao Painel do Leitor
A matéria da Folha de S.Paulo desta terça-feira (4/7), página A8, é um exemplo de mau jornalismo, que agride o relacionamento correto entre jornalista e entrevistado e manipula a opinião pública. A manchete diz "PT e PSDB querem adiar aposentadorias", sem nada no texto que justifique, por parte do PT, tal afirmação.
Procurado pela jornalista Malu Delgado, eu disse exatamente o contrário do que diz a manchete, o que fica óbvio na citação da minha frase "Existe um fetiche de que a reforma de regras para acesso à Previdência é imprescindível e que isso produziria um milagre macroeconômico". É claro, para quem lê, que o PT não concorda com esse "fetiche".
Disse, no entanto, à repórter, que os regimes de Previdência, como quaisquer sistemas públicos, podem ser reavaliados do ponto de vista de sua eficiência alocativa e social. Mas não falei em nenhum momento em mudar as regras de concessão.
Para que fique claro: o PT NÃO defende aumento do limite de idade para o RGPS, por acreditar que o sistema pode e deve ser financiado, conforme prevê a Constituição Federal, também pela Cofins, CSLL e CPMF (Art. 195 CF). O RGPS é um sistema previdenciário público, cuja gestão vem sendo aperfeiçoada no governo Lula, depois de anos de abandono.
O crescimento do emprego formal e a gestão que priorize o combate às fraudes, à sonegação e à corrupção são as garantias de que o Regime Geral possa manter a sustentabilidade de seu financiamento. Além dos segurados urbanos, o RGPS atende aos trabalhadores rurais, tendo mais de sete milhões de aposentados nessa condição, o que tem sido fundamental para evitar pobreza nessas famílias.
Ricardo Berzoini,
presidente nacional do PT
Pesquisas sem nome e registro fazem jogo do PFL na Bahia
O Blog do Josias, uma espécie de clipping eletrônico da Folha de São Paulo, embarca no marketing político oficial da Bahia, que acena sempre com pesquisas – nunca identificadas nem registradas – que apresentam o governador Paulo Souto (PFL) como favorito na disputa com Wagner. Na nota intitulada “Lula prioriza a Bahia para tentar derrotar ACM”, Josias de Souza afirma que se tornou uma obsessão para Lula derrotar ACM que o chama ostensivamente de ladrão.
O blogueiro oficial da Folha lembra que, no segundo turno das eleições de 2002, Lula obteve na Bahia 65,7% dos votos, quase o dobro dos votos do tucano José Serra, com 34,3%. Atualmente, o presidente Lula aparece nas pesquisas com índices que roçam os 60% na Bahia. Mas estas pesquisas são identificadas, como Datafolha, Vox Populi e Ibope.
Sutilmente, o blogueiro divulga, sem citar que pesquisas são estas, que Paulo Souto tem tudo para repetir o resultado de 2002, quando teve 53,7% e Wagner 38,5% ainda no primeiro turno. Paulo Souto não tem porra nenhuma de “mesmas condições para repetir o feito”. Seu governo é muito ruim, enfrenta silenciosas insatisfações dos prefeitos do PFL e partidos satélites. Muitos deles deixam rolar. A maior insatisfação é com as benesses do governo estadual que vão para os prefeitos que apóiam Fábio Souto a deputado federal, filho do governador Paulo Souto. Há também muita insatisfação nas bases pefelistas pelo atropelo do deputado ACM Neto, que botou na cabeça que vai ter 800 mil votos, sonhando com projeto futuro de poder.
Ora, Wagner e os partidos de oposição que o apóiam entram nesta disputa em condições melhores que na eleição de 2002. Josias registra que o candidato do PT articulou na Bahia a aliança dos sonhos de Lula, reunindo em torno de si os partidos que o presidente gostaria de ter juntado na coligação nacional. Estão com Wagner, além do PT, o PCdoB, o PMDB, o PSB, o PTB, e ainda o PMN. Engoliu o PPS e o PV e se esqueceu que a banda boa do PSDB, que se recusa a votar no PFL, também apóia Wagner, embora vote em Alckmin.
O próprio blogueiro lembra que em 2002 Wagner era apoiado por sete prefeitos, hoje contabiliza 70 prefeitos. A realidade política não bate com as supostas pesquisas, que nunca têm nome do instituto nem registro. O blogueiro lembra também que uma pesquisa do PT indica que 80% do eleitorado baiano quer renovação. O carlismo está há 16 anos no poder com Paulo Souto, ACM, Antônio Imbassahy, César Borges, e novamente Paulo Souto. Pelo menos ele é honesto e diz que a pesquisa é do PT. Das outras nem isso.
Pode até ser que surja alguma pesquisa que mostre alguma dianteira de Paulo Souto, mas é fato que até agora é só marketing político oficial, gestado na Propeg, e disseminado com a cumplicidade de alguns poucos mas influentes jornalistas comprometidos.
O blogueiro oficial da Folha lembra que, no segundo turno das eleições de 2002, Lula obteve na Bahia 65,7% dos votos, quase o dobro dos votos do tucano José Serra, com 34,3%. Atualmente, o presidente Lula aparece nas pesquisas com índices que roçam os 60% na Bahia. Mas estas pesquisas são identificadas, como Datafolha, Vox Populi e Ibope.
Sutilmente, o blogueiro divulga, sem citar que pesquisas são estas, que Paulo Souto tem tudo para repetir o resultado de 2002, quando teve 53,7% e Wagner 38,5% ainda no primeiro turno. Paulo Souto não tem porra nenhuma de “mesmas condições para repetir o feito”. Seu governo é muito ruim, enfrenta silenciosas insatisfações dos prefeitos do PFL e partidos satélites. Muitos deles deixam rolar. A maior insatisfação é com as benesses do governo estadual que vão para os prefeitos que apóiam Fábio Souto a deputado federal, filho do governador Paulo Souto. Há também muita insatisfação nas bases pefelistas pelo atropelo do deputado ACM Neto, que botou na cabeça que vai ter 800 mil votos, sonhando com projeto futuro de poder.
Ora, Wagner e os partidos de oposição que o apóiam entram nesta disputa em condições melhores que na eleição de 2002. Josias registra que o candidato do PT articulou na Bahia a aliança dos sonhos de Lula, reunindo em torno de si os partidos que o presidente gostaria de ter juntado na coligação nacional. Estão com Wagner, além do PT, o PCdoB, o PMDB, o PSB, o PTB, e ainda o PMN. Engoliu o PPS e o PV e se esqueceu que a banda boa do PSDB, que se recusa a votar no PFL, também apóia Wagner, embora vote em Alckmin.
O próprio blogueiro lembra que em 2002 Wagner era apoiado por sete prefeitos, hoje contabiliza 70 prefeitos. A realidade política não bate com as supostas pesquisas, que nunca têm nome do instituto nem registro. O blogueiro lembra também que uma pesquisa do PT indica que 80% do eleitorado baiano quer renovação. O carlismo está há 16 anos no poder com Paulo Souto, ACM, Antônio Imbassahy, César Borges, e novamente Paulo Souto. Pelo menos ele é honesto e diz que a pesquisa é do PT. Das outras nem isso.
Pode até ser que surja alguma pesquisa que mostre alguma dianteira de Paulo Souto, mas é fato que até agora é só marketing político oficial, gestado na Propeg, e disseminado com a cumplicidade de alguns poucos mas influentes jornalistas comprometidos.
4 de julho de 2006
César Borges faz caridade com o bolso alheio
O senador César Borges (PFL-BA) parece acreditar na ausência de memória dos baianos, ao se apresentar nacionalmente como o defensor dos aumentos de salário mínimo e das aposentadorias. Enquanto no Senado se une à oposição ao governo Lula, para aprovar um fantasioso reajuste de 16,5% para todos os aposentados do INSS (a inflação no mesmo período não passou de 5%), não demonstrou a mesma generosidade com os servidores públicos quando foi governador da Bahia (1998/2002). O funcionalismo público do estado amarga anos e anos de arrocho salarial. No dia 20/06/2006, o deputado petista baiano Emiliano José foi ao plenário da Assembléia Legislativa denunciar essa situação. São mais de 30 anos de salários vexatórios, diz o parlamentar. A proposta de reajuste dos vencimentos básicos dos servidores baianos para o biênio 2006/2007, apresentada pelo governador Paulo Souto, do mesmo grupo de César Borges, prevê salário abaixo do mínimo, R$ 324,00.
Aos jornalistas, César Borges desafia o presidente Lula a pagar o preço do veto. Pura cafajestice, pois sabemos perfeitamente que tal desvario só poderia sair da cabeça de quem não tem nenhum compromisso com o País e, por isso, usa da politicalha para fabricar uma crise. Sabe que reajustar as aposentadorias baseadas no salário mínimo acima da inflação é previsto na Constituição e já está equacionado no Orçamento da União. Em nenhuma época o mesmo reajuste foi estendido às demais aposentadorias. Agora vem o senador baiano tripudiar sobre a inteligência do povo brasileiro. Logo ele que foi campeão em greves dos servidores públicos. Logo ele que provocou a maior greve da polícia militar baiana, em 2001, quando o estado transformou-se em um caos após quase um mês de paralisações da PM, em protesto pelos salários miseráveis que ainda hoje são pagos às forças de segurança da Bahia.
Aos jornalistas, César Borges desafia o presidente Lula a pagar o preço do veto. Pura cafajestice, pois sabemos perfeitamente que tal desvario só poderia sair da cabeça de quem não tem nenhum compromisso com o País e, por isso, usa da politicalha para fabricar uma crise. Sabe que reajustar as aposentadorias baseadas no salário mínimo acima da inflação é previsto na Constituição e já está equacionado no Orçamento da União. Em nenhuma época o mesmo reajuste foi estendido às demais aposentadorias. Agora vem o senador baiano tripudiar sobre a inteligência do povo brasileiro. Logo ele que foi campeão em greves dos servidores públicos. Logo ele que provocou a maior greve da polícia militar baiana, em 2001, quando o estado transformou-se em um caos após quase um mês de paralisações da PM, em protesto pelos salários miseráveis que ainda hoje são pagos às forças de segurança da Bahia.
Ministra Dilma Roussef desmascara governador Paulo Souto (PFL)
Em excelente entrevista ao jornalista do jornal A Tarde, Flávio Oliveira, na edição de 4 de julho, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, desmascara o governador Paulo Souto (PFL) que anda espalhando falsamente que o Governo Lula não investe na Bahia. Ela fala do Bolsa-Família. Dos 11,2 milhões de cidadãos beneficiados no país, 1,1 milhão está na Bahia. Cita o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI, que só na Bahia recebeu R$ 144 milhões, beneficiando 122 mil crianças. Avisa que estão em licitações as obras para restauração das BRs 101 e 116. Lembra que a Petrobrás investiu na Refinaria Landulfo Alves (RLAM) cerca de R$ 202 milhões, e que investiu na extração de gás na Baía de Camamu. O gasene, gasoduto do nordeste, terá mil e duzentos quilômetros ligando Cacimba, no Espírito Santo a Catu na Bahia, e a obra está com a primeira solda prevista para outubro. A Eletrobrás investiu R$ 548 milhões em obras de ampliação do sistema elétrico e na usina térmica de Camaçari. Paulo Souto se “esqueceu” dos financiamentos do BNDES à Bahia Sul Celulose, Veracel, Brasken e Manati, da expansão das linhas de transmissão da Coelba para energia residencial e até da usina hidrelétrica do Paraguaçu, da Votorantim. Ao todo, R$ 4,1 bilhões de empréstimos para investimentos na Bahia. Para as pequenas e microempresas foram direcionados R$ 850 milhões. E, tarda mas não falha, o programa Luz Para Todos que investiu R$ 265 milhões na Bahia beneficiando 850 mil pessoas.
Chega a ser má-fé dizer que o Governo Lula não investiu na Bahia.
Fonte: blog www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com
Chega a ser má-fé dizer que o Governo Lula não investiu na Bahia.
Fonte: blog www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com
3 de julho de 2006
Ministra Roussef ganha livro Lamarca de presente
Durante o jantar da Campanha Militante de Arrecadação do PT, realizado (2 de julho) no Clube Espanhol, em Salvador, o jornalista e deputado Emiliano José (PT), que é candidato a deputado federal, presenteou a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, com um exemplar de seu livro “Lamarca, O Capitão da Guerrilha”, escrito em parceria com o jornalista Oldack Miranda. O livro recupera o famoso assalto da VAR – Vanguarda Armada Revolucionária - ao cofre de Ademar de Barros, em julho de 1969, episódio em que a atual ministra participou como militante da resistência à ditadura militar. Como a participação da ministra só foi descoberta recentemente, Emiliano José combinou com ela uma entrevista para atualização do capítulo do livro, que já está na 17ª edição. A ministra reencontrou Carlos Sarno e Jurema Valença, com quem esteve presa durante a ditadura e, emocionada, começou seu discurso cumprimentando os velhos companheiros.
A ministra Dilma Roussef foi a convidada especial do jantar de adesão, que também contou com as presenças do candidato das oposições, Jaques Wagner, ao governo da Bahia, do ministro da Defesa, Waldir Pires, e do ex-governador João Durval, candidato das oposições ao Senado. Com esta, já são oito iniciativas semelhantes em busca de recursos para saldar uma dívida de R$ 55 milhões. Dilma Roussef manifestou apoio à candidatura de Jaques Wagner, considerado por ela peça importante na viabilização de dois programas sociais bem-sucedidos: o Bolsa Família (que já beneficia 11,1 milhões de famílias) e o Luz Para Todos (que já beneficia 850 mil residências, mais de 3 milhões de pessoas). Ela afirmou que a reeleição de Lula e a vitória de Wagner são importantes para o avanço das condições sociais do Nordeste e da Bahia em particular.
MAIS INFORMAÇÕES
Mais informações sobre a resistência à ditadura do hoje publicitário Carlos Sarno e Jurema Valença, com quem era casado na época, podem ser encontradas no livro Lembranças do Mar Cinzento, Parte I, da autoria de Emiliano José, e no site Diários da Ditadura (www.diariosdaditadura.com.br) um trabalho de conclusão do curso de jornalismo na Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC, da autoria de Carla Meneses (atualmente na Assessoria de Imprensa do deputado Emiliano José), Isabela Rocha e Patrícia Rebouças. O assalto ao cofre do ex-governador paulista, Ademar de Barros, está no livro Lamarca, O Capitão da Guerrilha.
A ministra Dilma Roussef foi a convidada especial do jantar de adesão, que também contou com as presenças do candidato das oposições, Jaques Wagner, ao governo da Bahia, do ministro da Defesa, Waldir Pires, e do ex-governador João Durval, candidato das oposições ao Senado. Com esta, já são oito iniciativas semelhantes em busca de recursos para saldar uma dívida de R$ 55 milhões. Dilma Roussef manifestou apoio à candidatura de Jaques Wagner, considerado por ela peça importante na viabilização de dois programas sociais bem-sucedidos: o Bolsa Família (que já beneficia 11,1 milhões de famílias) e o Luz Para Todos (que já beneficia 850 mil residências, mais de 3 milhões de pessoas). Ela afirmou que a reeleição de Lula e a vitória de Wagner são importantes para o avanço das condições sociais do Nordeste e da Bahia em particular.
MAIS INFORMAÇÕES
Mais informações sobre a resistência à ditadura do hoje publicitário Carlos Sarno e Jurema Valença, com quem era casado na época, podem ser encontradas no livro Lembranças do Mar Cinzento, Parte I, da autoria de Emiliano José, e no site Diários da Ditadura (www.diariosdaditadura.com.br) um trabalho de conclusão do curso de jornalismo na Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC, da autoria de Carla Meneses (atualmente na Assessoria de Imprensa do deputado Emiliano José), Isabela Rocha e Patrícia Rebouças. O assalto ao cofre do ex-governador paulista, Ademar de Barros, está no livro Lamarca, O Capitão da Guerrilha.